O solo amazônico é bastante pobre, contendo apenas uma fina camada de nutrientes. Contudo, a flora e fauna mantêm-se em virtude do estado de equilíbrio (clímax) atingido pelo ecossistema. O aproveitamento de recursos é ótimo, havendo o mínimo de perdas. Um claro exemplo está na distribuição acentuada de micorrizas pelo solo, que garantem às raízes uma absorção rápida dos nutrientes que escorrem da floresta com as chuvas. Também, forma-se no solo uma camada de decomposição de folhas, galhos e animais mortos, rapidamente convertidos em nutrientes e aproveitados antes da lixiviação. Tal conversão dá-se pelo fato de os fungos ali encontrados (e que realizam a simbiose) serem saprofíticos.
Abaixo de uma camada inferior, a um metro, o solo torna-se arenoso e dotado de poucos nutrientes. Por isso – e por conta da disponibilidade quase ilimitada de água, as raízes das árvores são curtas, e o processo de sustentação é feito com base no escoramento mútuo das árvores.
Os obstáculos impostos à entrada da luz pela abundância de copas fazem com que a vegetação rasteira seja muito escassa, bem como os animais que habitam o solo e necessitam dessa vegetação. A maior parte da fauna amazônica é composta por animais que habitam as copas das árvores, entre 30 e 50 metros. Não ocorrem animais de grande porte, como nas savanas. Nas copas, entre as aves encontram-se papagaios, tucanos e pica-paus e, entre os mamíferos, morcegos, roedores, macacos e marsupiais.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário